A lombalgia não se trata de uma doença, mas sim de um conjunto de sintomas que podem, quando não há o tratamento correto, prejudicar permanentemente a qualidade de vida do paciente. Na maioria das vezes, é provocada por má postura e outras práticas não saudáveis.
O que é?
A lombalgia, apesar de não se tratar de uma doença, é um problema que requer atenção e que atinge cada vez mais, não apenas pessoas idosas, mas também jovens, adolescentes e até crianças. Ela pode ser caracterizada como um conjunto de sintomas que se manifestam na região lombar ou na coluna lombar. Popularmente, também é chamada de dor nas costas, dor na lombar, dor na coluna, dor nos quartos ou ainda dor na coluna lombar.
Apesar de serem parecidas, é muito importante saber diferenciar a lombalgia da simples dor nas costas, para que ela possa ser tratada de maneira adequada. Na lombalgia, a dor se concentra principalmente na coluna lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna. Ela pode se estender ainda para as coxas e para os glúteos.
Existem dois tipos de lombalgia (aguda e crônica), que variam de acordo com o tempo de duração. A lombalgia aguda dura entre alguns dias, até seis semanas – e, neste caso, a dor se trata de um quadro passageiro, geralmente provocado por esforço físico ou má postura. Já no caso de lombalgia crônica, a dor nas costas costuma durar cerca de doze semanas, ou mais e pode estar relacionada à inflamação de um nervo.
Apesar de não se tratar de uma doença, fica o alerta de que os sintomas da lombalgia precisam, sim, de atenção médica e tratamento adequado. A falta do tratamento pode acabar prejudicando permanentemente a qualidade de vida do paciente.
Quais as causas da lombalgia?
A região lombar se trata de uma parte da nossa coluna que está localizada na região inferior das costas, logo abaixo da caixa torácica e acima da estrutura que liga a coluna à bacia e aos glúteos. As cinco vértebras que formam a lombar são as maiores da coluna e, por conta do maior espaço, é também a área com maior número de nervos.
A coluna lombar é, ainda, a responsável por suportar uma grande parte dos movimentos e peso do corpo. Por isso, é geralmente o local da coluna onde há mais pressão e, consequentemente, onde mais há queixa de dores.
São vários os fatores que podem criar traumas repetitivos na região e provocar a dor na coluna lombar. Eles podem se tratar de problemas na postura; esforço excessivo nas atividades físicas, ou para levantar e carregar objetos pesados; deformidades; lesões esportivas; traumas por quedas; fatores emocionais; e inclusive doenças como hérnia de disco, câncer, artrose, estenose do canal vertebral, espondilite anquilosante, entre outras.
Quem faz parte do grupo de risco?
A maioria dos casos de lombalgia está relacionada à má postura, principalmente na hora de realizar exercícios físicos ou outras atividades do dia a dia que exigem certo esforço físico. Por isso, é muito importante que pessoas que praticam esportes ou trabalham levantando pesos, ou realizando outras atividades do tipo, tomem os devidos cuidados quanto à postura e ao uso de sapatos adequados, que vão ajudar a amortecer os impactos.
Além disso, pessoas com sistema imunológico mais suscetível, que possuem doenças ósseas ou outras doenças que possam afetar a região da lombar de alguma maneira; com deformidades na coluna; fumantes; e idosos também devem dobrar a atenção.
Quais são os sintomas?
Na lombalgia, a dor nas costas se concentra principalmente na região lombar, ou seja, na região inferior da coluna. Mas é possível que a dor na coluna lombar se irradie também para o meio das coxas e glúteo.
O paciente também pode se queixar de sintomas como:
- Contrações musculares;
- Limitação de movimentos dos quadris e pelve;
- Incômodo ao caminhar ou realizar outras atividades comuns do dia a dia;
- Dificuldade para dormir;
- Ansiedade;
- Depressão;
Os três últimos sintomas estão associados principalmente a casos crônicos. Se a dor na lombar vier acompanhada de outros desses sintomas e se persistir após 72h, o paciente deve procurar por um médico especialista em dor.
Como é feito o diagnóstico?
Na maioria das vezes, o diagnóstico da lombalgia pode ser feito apenas por meio de exame físico realizado no consultório e conversa com o paciente. O médico poderá perguntar sobre histórico, outras possíveis doenças, traumas, entre outras informações que podem ser úteis. É importante que o paciente seja capaz de identificar se faz parte do grupo de risco para também informar ao médico.
Se o diagnóstico não for possível apenas por meio desses procedimentos ou se houver alguma dúvida, o médico poderá solicitar ao paciente a realização de alguns exames de imagem, como ressonância magnética, radiografia e tomografia.
Quais os tratamentos possíveis?
O tratamento pode variar bastante de acordo com a causa e com a intensidade dos sintomas da lombalgia. Geralmente, se inicia com o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para o tratamento da dor na lombar e recomendação de repouso.
Podem também ser recomendados tratamentos complementares as terapias medicamentosas, que vão ajudar na recuperação total da coluna e no alívio da dor, como fisioterapia, acupuntura, massagem terapêutica, RPG, quiropraxia, entre outros.
A fisioterapia, bem como a realização de alongamentos, é parte fundamental do tratamento para que o paciente consiga retomar as atividades normalmente. Porém, é importante que o paciente aguarde a liberação do médico para iniciar qualquer tratamento alternativo que envolva realização de movimentos, já que na primeira fase aguda da lombalgia eles podem acabar agravando a dor.
Em casa, medidas como compressas de água quente, permanecer deitado em posição fetal, repouso e tomar banhos quentes podem ajudar a amenizar a dor nas costas.
A cirurgia é recomendada apenas em situações raras da lombalgia, em que ela afeta habilidades funcionais do paciente, ou em casos nos quais não há qualquer melhora com o tratamento conservador.
Como prevenir?
A lombalgia aguda acontece de repente, provocada por algum trauma ou lesão na região e, por isso, muitas vezes é difícil de trabalhar com a prevenção. Mas ainda assim, existem muitas maneiras de evitar a lombalgia crônica, ou mesmo que a lombalgia aguda se torne crônica, principalmente no caso de pessoas que fazem parte do grupo de risco.
Além disso, algumas medidas devem ser tomadas como, por exemplo:
- Evitar esforço físico excessivo;
- Tomar cuidado na hora de carregar peso e evitar a sobrecarga;
- Evitar colchões muito moles ou muito duros;
- Não ficar curvado por muito tempo;
- Sempre se abaixar dobrando os joelhos e não a coluna;
- Evitar o fumo;
- Se alongar diariamente e praticar exercícios físicos regularmente;
- Utilizar sapatos adequados
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