A toxina botulínica tipo A é uma proteína produzida por uma bactéria, o Clostridium Botulinum. Na década de 50 se descobriu que esta proteína provoca diminuição da ação muscular quando injetada diretamente em músculos.

O uso da Toxina Botulínica como tratamento clínico teve o início do seu desenvolvimento na década de 1960, sendo sua primeira indicação o estrabismo. Com o avanço na purificação e produção da droga, foi autorizado seu uso clínico no final da década de 1980. As primeiras indicações foram estrabismo, blefaroespasmo, espasmo hemifacial, distonia e espasticidade.

Desde então, a quantidade de estudos com essas e novas indicações não para de crescer, sendo atualmente usada também no tratamento de sialorréia, dor, hiper-hidrose, hiperatividade vesical, entre outros. No Brasil, há liberação para o uso da Toxina Botulínica para o tratamento de distonias, espasticidade, migrânea crônica ("enxaqueca"), blefaroespasmo, espasmo hemifacial, hiper-hidrose, bexiga hiperativa, estrabismo e estético.

A toxina botulínica age nas terminações nervosas, impedindo a liberação de neurotransmissores, as substâncias que levam informações no sistema nervoso. Isso faz, por exemplo, que diminua a concentração de Acetilcolina na junção neuromuscular (entre nervo e músculo) ou neuroglandular (entre nervo e glândula) , diminuindo a contração excessiva do músculo, com melhora da distonia e a espasticidade, ou que diminua a concentração de neurotransmissores sinalizadores de dor e inflamação, ajudando a controlar a migrânea crônica ("enxaqueca") e, possivalmente, outros tipos de dor.

Nesses anos de estudos e de uso clínico, a Toxina Botulínica tem se mostrado uma excelente arma para o tratamento de reabilitação dos mais diversos pacientes. Mas, infelizmente, estima-se que até 50% dos pacientes que se beneficiariam do seu uso, não utilizam esse recurso terapêutico.

Aqui na ActMed, você encontrará uma equipe de Médicos Fisiatras com experiência tanto na avaliação da necessidade e na indicação, como na aplicação da Toxina Botulínica como recurso no tratamento de reabilitação das mais diversas doenças. Contamos ainda com os mais avançados recursos para a correta localização de alvos terapêuticos, tais como ultrassonografia, eletrestimulador e eletromiografia.

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