Pessoas com deficiência têm um risco maior de desenvolver obesidade do que a população em geral, fato. Consequência natural da redução da atividade física, da limitação na mobilidade e da ingestão de medicamentos, o ganho de peso faz com que a conta pra essas pessoas venha, e ela costuma ser alta.
Médico fisiatra, sócio fundador da ActMed e
adepto de medicina funcional integrativa e medicina de estilo de vida
Imersas no cotidiano pesado de ter se manter atuante em todos os seus papéis de mães, pais, trabalhadores, filhos, cidadão e ainda cuidar das causas ou mesmo das consequências da deficiência, sobra pouco tempo (e energia) para pensar que a obesidade pode agravar ainda mais as limitações físicas das pessoas com deficiência, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e diversas outras complicações de saúde...a lista é longa.
Cabe a nós, profissionais de saúde, fazermos o alerta a essa população para que essa condição não acabe sendo negligenciada por ter papel secundário no quadro geral, mas não só isso, precisamos criar e oferecer tratamentos eficazes e acessíveis, como programas de exercícios adaptados, aconselhamento nutricional, medicação e cirurgia bariátrica, se necessário.
Hoje em dia já existem mais recursos e técnicas voltadas as necessidades desta população. Um bom planejamento em parceria com o seu profissional de saúde de referência pode facilitar o controle do peso e a manutenção da saúde, é possível construir uma proposta que atenda as necessidades individuais de maneira personalizada. Oferecer não só o alerta, mas o acolhimento e o programa ideal fecham o ciclo de sucesso de tratamento da pessoa com deficiência.
Ainda tem dúvidas? Entre em contato diretamente com a clínica pelo telefone (11) 2659-5004 ou pelo WhatsApp (11) 98534-0078.